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O Rhapsody of the Seas chega ao Brasil como uma das novidades da temporada |
Vem novidade por aí, para alegria dos brasileiros que curtem muito os cruzeiros marítimos. Partindo do porto de Barcelona em 19 de novembro próximo, e fazendo uma travessia oceânica que inclui escalas em Sevilha, Lisboa e Ilha da Madeira, o navio Rhapsody of the Seas chega ao porto do Rio em 4 de dezembro, e em Santos no dia 5. Antes do Rio, a única escala no Nordeste brasileiro será em Recife, dia 1º de dezembro.
O Rhapsody será a nova estrela da temporada de cruzeiros no Verão 2015/16 e a Royal Caribbean aposta que ele fará sucesso. Quem se acostumou ao Splendour vai concluir que os navios são idênticos.
Substituto do
lengendário Splendour of the Seas, que brilhou nas temporadas no Brasil e Atlântico Sul a partir de 2000/2001, mas foi
vendido recentemente a uma empresa marítima do Oriente, o Rhapsody é irmão gêmeo de seu antecessor e pertence à classe Vision, com tonelagem bruta de 78.491 kg e capacidade para 2.416 hóspedes, tendo comprimento de 263 m por 32 m de largura, exigindo uma tripulação de 765 pessoas. Sua velocidade é e 24 nós, cerca de 40 km/hora.
Vitality Spa, academia de ginástica (Fitness Center), o
restaurante Edelweiss em dois andares, galeria de lojas, Solarium, Schooner
Bar, campo de minigolfe com 18 buracos, pista de caminhadas e o programa
exclusivo para crianças (Adventure Ocean). Este e outros navios da Royal
são registrados nas Bahamas.
Dois ambientes se
destacam no Rhapsody: o informal e divertido karaokê musical no Lounge Shall We Dance e o elegante Viking Crown
Lounge, tradição dos navios da Royal Caribbean, com maravilhosa vista de 360 graus, a 46 metros acima das ondas. Musicais espetaculares e
shows acrobáticos acontecem todas as noites no teatro. Você pode
visitar o navio por dentro no site www.royalcaribbean.com.br/ rhapsodyoftheseas.
O Rhapsody oferece
múltiplas opções de acomodações, desde a Grand Suíte com 32 m2
e varanda de 10 m2 ;
Royal Suíte familiar com 44 m2
e varanda de 5 m2 ;
Owner's Suíte com 47 m2
e varanda de 10 m2 ;
e Royal Suíte, a melhor entre todas, com 109 m2 mais varanda de 12 m2 .
As cabines superiores
com varanda têm 17 m2
e varanda de 3 m2 ;
uma cabine externa superior familiar acomoda até 6 pessoas em 43 m2 ; e cabines externas comuns variam de 14 m2 aos 17 m2 . A menor cabine
interna (sem vista) possui 12 m2 . A interna superior chega aos 15 m2 .
Muitas agências de BH
vendem cruzeiros marítimos,e você pode consultar a Porto Velho Turismo-PVTur (Alberto Antonini Neto), fone 31/2129-7337; e Mayor Turismo (Bruno Paiva), especialista
em cruzeiros da MSC, fone 31/2531-2080.
AS OPÇÕES GASTRONÔMICAS DO RHAPSODY
A fina gastronomia é
uma das características dos navios da Royal Caribbean e suas afiliadas Celebrity e Azamara Club Cruises. No Rhapsody não é diferente. Um dos grandes destaques a bordo é o Giovanni`s Table, um restaurante italiano que oferece pratos típicos de uma
trattoria romana com um toque contemporâneo, incluindo foccacia com ervas
finas, massas, sopas e carnes.
Outras opções gastronômicas no Rhapsody: o Izumi Japanese Cuisine especializado em sushis, sashimis e temakis; o ambiente seleto e sofisticado do Chef's Table, um restaurarte para apenas 14 pessoas por noite, oferecendo jantares completos com perfeita harmonização de vinhos; e o Chopp's Grille Steakhouse, especializado em carnes suculentas e frutos do mar frescos.
Os
jantares no restaurante Edelweiss são servidos em dois turnos, às 19h e 21h,
oferecendo variada carta de vinhos e jantares com 3 ou 4 pratos, mais
sobremesa: antipasto, massa, peixe e carne. Outra tradição da Royal é o
Windjammer Café, um descontraído buffet self-service, com linda
vista do mar, servindo café da manhã, almoço e jantar. Este fica no
andar das piscinas, deck 9.
Para quem
procura refeições mais leves, a melhor dica é o Park Café, com uma variedade de
saladas e sanduíches, predominando os paninis preparados na hora com uma
seleção de ingredientes frescos. Há comida disponível o dia inteiro no deck 9,
e pizza quente a toda hora.
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Piscinas e
hidromassagens fazem parte das atrações a bordo |
A temporada do Rhapsody tem
múltiplas opções para quem puder viajar. O navio fica em portos brasileiros e
sul-americanos mais de 4 meses. Seu retorno ao porto de Barcelona (sua base na
Europa) está programado para 10 de abril de 2016, saindo de Santos e escalando
no Rio dia 11 e em Salvador no dia 13. A partir daí, serão 6 dias e 6 noites de
navegação e a primeira escala no Hemisfério Norte será em Tenerife, Ilhas
Canárias, em 20 de abril. Depois, passa por Málaga no dia 22 e termina em
Barcelona no dia 24.
Entre os
destaques da temporada, estão o cruzeiro de Natal partindo de Santos em 19 de
dezembro e navegando para Punta del Este, Buenos Aires, Montevidéu e retorno a
Santos no dia 26.
Ainda no dia 26 começa o cruzeiro de Ano Novo, de 8 noites, escalando em Porto Belo, Ilhabela, Búzios, Rio de Janeiro (show de fogos em Copacabana), Ilha Grande e terminando em Santos no dia 3 de janeiro.
Ainda no dia 26 começa o cruzeiro de Ano Novo, de 8 noites, escalando em Porto Belo, Ilhabela, Búzios, Rio de Janeiro (show de fogos em Copacabana), Ilha Grande e terminando em Santos no dia 3 de janeiro.
O
diferencial que o Rhapsody oferece nesta sua primeira temporada são os
cruzeiros de 14 noites, de Santos para Buenos Aires, Montevidéu, Puerto Madryn,
travessia do Cabo Horn, Ushuaia, Punta Arenas (Chile), Estreito de Magalhães,
Fiordes Chilenos e final de viagem em Valparaiso - de 14 a 28 de fevereiro.
O
cruzeiro no sentido inverso começa em Valparaiso em 28 de fevereiro e termina em Buenos Aires no dia
13 de março. A sugestão é pesquisar bastante na internet e ver as datas que
parecem mais favoráveis. Planejar é preciso, até encontrar um cruzeiro que cabe
no seu orçamento. Boa sorte, então.
BARATEAR OS PRÓXIMOS CRUZEIROS O MÁXIMO
A Royal Caribbean aposta no sucesso do
Rhapsody pela sua classe
Nesses
mais de 50 anos de vivência no jornalismo, não me recordo de uma crise
tão grave, séria e profunda, e tão dolorosa, afetando o país como um
todo, e atingindo fortemente o turismo. Muitas agências de viagens
estão de pires na mão, pedindo socorro. Pede-se para apertar o cinto,
mas não há mais furos a apertar. A venda direta pela internet é avassaladora,
praticamente inviabilizando a existência de pequenas empresas.
É preciso ter estrutura forte para suportar essa fase adversa.
Nesse
paradeiro geral das vendas, como antever os resultados da próxima
temporada de verão no litoral brasileiro e Atlântico Sul, com tantos
navios disputando tão poucos passageiros? Há um túnel escuro à frente,
mas não se vê saída ou qualquer sinal de luz. Se vender cruzeiros
marítimos já exigia um grande esforço, pelo excesso de ofertas e
guerra de tarifas, agora será preciso fazer mágicas, criar diferenciais,
facilitar até onde for possível.
Assim
como fiz dias atrás com as companhias aéreas, declarando apoio incondicional
à renegociação de tarifas, principalmente em grupos fechados
para o Ano Novo, sou totalmente a favor de que as empresas marítimas
reduzam os custos ao máximo - é preferível ganhar menos do que ter
prejuízo. Navio não pode ficar parado no estaleiro, custa uma fortuna.
Se é inverno no Hemisfério Norte, eles têm de vir buscar recursos
abaixo da Linha do Equador.
Não se
pede filantropia, caridade está fora de cogitações. Pede-se apenas
enxugamento generalizado de custos e aumento das opções à disposição
dos passageiros, especialmente famílias e grupos de 4 a 6 pessoas,
que podem ocupar uma cabine mais ampla e pagar menos. A escalada
do dólar inibe a maioria dos passageiros. Há aquele medo natural
de viajar e depois não ter como suportar as taxas escandalosas dos
financiamentos nos cartões ou cheques especiais.
Teme-se a
concorrência predatória, é claro; colocar um valor tão baixo que as
demais empresas se sintam coagidas a reduzir mais ainda sua escassa
margem de lucro. Já é tempo de as companhias marítimas estudarem
fórmulas de financiar as taxas portuárias e de serviços. E facilitem
e estimulem o consumo a bordo, com atraentes pacotes de vinhos,
cervejas e refris. E baixem os custos de suas excursões terrestres
até um limite aceitável.
Também é
tempo de se pensar numa cotação fixa do dólar a R$ 3,40, no máximo,
para pagamento de despesas a bordo. E cobrar taxa de serviço a US$ 6 por
pessoa e por dia, mas só para adultos - crianças e jovens fora.
Gratuidade até onde for possível. Considerar jovens aqueles acima de
13 anos. E não 11, como acontece.
Apesar
das nuvens ameaçadoras que pairam sobre nós, acredito sempre que seja
possível renegociar. Isso vale para Royal Caribbean, Celebrity,
Azamara Cruises, Costa Cruzeiros, MSC, Pullmantur, NCL e demais
empresas cujos navios vão chegar, a partir de novembro, aos portos
brasileiros. Que, para nossa vergonha, parecem disputar uma Olimpíada
para ver qual o pior, mais sujo, menos estruturado e mais deficiente. Aguardemos
os desdobramentos e confiemos em soluções.
Boa semana para todos e
até o próximo sábado, dia 22 de agosto, quando o tema central será um roteiro de compras e
gastronomia em Lisboa; visita ao Museu dos Coches; excursão a Cascais para almoçar sardinhas na brasa de frente para o mar; novos cardápios e nova carta de vinhos da TAP Portugal e novidades
para a baixa temporada, que começa em meados de setembro.
A TAP continua sendo a única companhia aérea da Europa a oferecer voos diretos e exclusivos de Belo Horizonte/Confins para Lisboa, com conexões diárias para mais de 50 cidades européias.
A TAP continua sendo a única companhia aérea da Europa a oferecer voos diretos e exclusivos de Belo Horizonte/Confins para Lisboa, com conexões diárias para mais de 50 cidades européias.
Este voo direto, operado com Airbus A330-200 há mais de sete anos, colocou a Europa mais perto de Minas Gerais. São apenas 8h40 de viagem, a gente não vê o tempo passar.
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Belo Horizonte/MG - Brasil
Feriado religioso de 15 de agosto de 2015
Editor - Hélio Fraga
Postagem e edição - Ana Cristina Noce Fraga
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